O primeiro trimestre de 2025 se encerrou com um aumento no número de apreensões de arma de fogo de 9%, em comparação ao mesmo período do ano passado. Conforme o levantamento, foram apreendidas 1.810 armas de fogo entre janeiro e março de 2025, 149 a mais em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram recolhidas 1.661 armas. O resultado foi compilado pela Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), vinculada à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), e divulgado nesta quarta-feira (9).
“Essa é a maior apreensão de toda a série histórica do Ceará (iniciada em 2009): foram 1.810 apreensões nos primeiros três meses deste ano; uma média de 20 armas de fogo apreendidas todos os dias, quase uma por hora. Por isso, agradeço aos homens e mulheres das nossas Forças de Segurança por saírem todos os dias de suas casas, arriscando as suas vidas, para tirar de circulação esse instrumento que é o que mais coloca em risco as vidas da nossa população”, enalteceu o secretário da Segurança Pública e Defesa Social, Roberto Sá.
“Além da apreensão recorde de armas de fogo no primeiro trimestre, comemoramos ainda uma média de 95 pessoas conduzidas até uma de nossas delegacias todos os dias. É um trabalho cansativo e arriscado que as Forças de Segurança realizam com brilhantismo, proporcionando uma redução da violência”, complementa Roberto Sá.
Resultado por região
O Interior Norte foi a região que mais cresceu no número de apreensões. Entre janeiro e março de 2025, os policiais civis e militares retiraram de circulação 582 armas de fogo, ante às 503 apreensões realizadas no mesmo período do ano passado (um aumento de 15,7%). Logo em seguida vem o Interior Sul, com 484 apreensões no primeiro trimestre de 2025 (15%), 79 a mais em relação aos meses de janeiro, fevereiro e março de 2024, com 421 armas apreendidas.
Fortaleza e a Região Metropolitana também tiveram acréscimos. Na capital cearense houve a apreensão de 381 armas no primeiro trimestre deste ano, diante das 378 no mesmo período do ano passado, o que representa um aumento de 0,8%. Já na RMF foram retiradas de circulação 363 armas nos três primeiros meses deste ano, um aumento de 1,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram apreendidas 359 armas.
Reduções no CVLI e CVP
No primeiro trimestre, o trabalho das Forças de Segurança do Estado contribuíram, ainda, para a redução de 11% no número de Crimes Violentos Intencionais (CVLIs) e na retração de 27,2% no número de Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs), os roubos. Índices divulgados também nesta semana.
