Viver é cíclico. E mais um ciclo se encerra. Com ele se vão sorrisos, lágrimas, pessoas, momentos, amores, desamores, certezas, dúvidas, dias, meses e o próprio 2020 – o ano que se despede, mas não sem deixar marcas. Algumas feridas ainda abertas, outras saradas e muitas delas cicatrizadas.
Vivemos. Mas que isso – sobrevivemos.
Não há como sair ileso desse ano. De uma forma ou de outra, seja por uma conquista alcançada ou uma perda inesperada, o ano que se vai nos mostrou o quanto somos frágeis. O quanto somos humanos.
Na mais genuína forma de ser – imperfeitos e dotados de sentimentos.
Tudo que passa por nossas vidas deixa algo. E 2020 não foi diferente. Seja aprendizados, seja lições, seja dores, seja emoções, estes 366 dias foram capazes de nos entregar e tirar na mesma proporção. O que fica é a essência. O que nos mantêm fortes é o amor doado e recebido.
O que nos faz seguir em frente é a esperança de dias melhores.
Enquanto uns sorriram, outros choraram, enquanto uns partiram, outros ficaram, enquanto uns faltaram, outros chegaram, enquanto uns sofreram, outros amaram. Porque viver exige o sentir. E sentimos tudo isso, ainda que em intensidades diferentes.
Afinal, não há uma fórmula, receita ou roteiro.
Estamos em constante movimento. Como já diria Cazuza – o tempo não para. Mas só ele é capaz de curar feridas, mudar as estações, enxugar lágrimas, unir corações, soprar as boas novas, fluir águas passadas, abraçar os que se foram e beijar a face daqueles que se preparam para a chegada.
2020 agora é página virada.
Feliz Ano Novo!
Redação Sinal News