Movimentos de direita contabilizavam caravanas de ônibus de 108 cidades para o ato de 7 de setembro na Paulista até a noite desta segunda (30), incluindo de estados distantes como RS, MS e ES. O número deve aumentar ao longo da semana.
Em redes bolsonaristas, circulam “manuais de conduta” para os ativistas, especialmente os que virão de fora. Entre as dicas está escrever a data em faixas e camisetas, para provar que as imagens são do dia, e não de eventos anteriores.
Um destes “guias” diz que o ato será seguro porque a “a PM paulista promete estar em peso na avenida, não apenas trabalhando”. Se houver provocação, “a regra é sentar e apontar o dedo na fuça do meliante”.
Também recomenda-se usar camisa verde/amarela ou “com figura opressora” (como estampa de alguém armado) e jamais trajar vermelho. Pede-se ainda evitar caminhar por Largo da Batata e Anhangabaú, tradicionais redutos da esquerda.
Entre as faixas sugeridas pelos grupos estão: “Chega de ativismo político no STF”, “Queremos o fim da ditadura da toga” e “Sem voto impresso não podemos confiar”.