O Brasil registrou 1.733 mortes por Covid-19 e 53.824 casos da doença, nesta quinta-feira (8). Com isso, o país chegou a 530.344 óbitos e a 18.962.786 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.
A média móvel de mortes agora é de 1.451, queda de 20% em relação ao dado de duas semanas atrás. Apesar da redução recente, a média completou 169 dias seguidos acima de mil óbitos diários. Desses, 61 dias (55 deles seguidos) ficaram acima de 2.000 mortes.
Os dados do país, coletados até às 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados pelo consórcio, foram atualizados em 24 estados e no Distrito Federal. O Brasil registrou 1.695.094 doses de vacinas contra Covid-19, nesta quarta. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 1.049.464 primeira doses e 311.320 segundas. Também entram nessa conta 334.310 doses únicas da Janssen aplicadas.
Ao todo, 81.914.149 pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid no Brasil-27.606.985 delas já receberam a segunda dose do imunizante.
Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 29.442.320 pessoas totalmente imunizadas no país. Com isso, 50,91% da população com mais de 18 anos já recebeu uma dose e 18,30% (também com mais de 18 anos) recebeu as duas doses recebidas ou a dose única da Janssen.
Mesmo quem completou o esquema vacinal com as duas doses deve manter cuidados básicos, como uso de máscara de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.