O Brasil registrou 1.275 mortes por Covid e 40.698 casos da doença, neste sábado (7). O país chega, dessa forma, a 563.082 óbitos e a 20.149.146 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia. O Acre não divulgou os dados de mortes.
A média móvel de mortes atingiu o valor de 949. O último sábado (31) foi a primeira vez, após 191 dias consecutivos que a média esteve abaixo de 1.000 óbitos por dia.
Apesar das reduções recentes, os valores ainda são elevados e devem ser observados com cautela, considerando que o país ainda possui baixa taxa de pessoas totalmente imunizadas e já tem circulação comunitária da variante delta.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados pelo consórcio, foram atualizados por 23 dos 26 estados e no Distrito Federal. Ceará, Minas Gerais e Mato Grosso não divulgaram as informações.
O Brasil registrou 1.038.690 doses de vacinas contra Covid-19, neste sábado, segundo dados das secretarias estaduais de Saúde.
Ao todo, 106.836.153 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil -45.363.020 delas já receberam a segunda dose do imunizante e 3.873.984 foram imunizadas com as doses únicas da Janssen.
Com isso, 68,8% da população com mais de 18 anos já recebeu ao menos uma dose (nesse caso, a 1ª dose de alguma vacina ou o imunizante de dose única) e 28,2% (também com mais de 18 anos) recebeu as duas doses recebidas ou a dose única da Janssen.
Mesmo quem completou o esquema vacinal com as duas doses ou recebeu a dose única da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.