O Brasil registrou 2.673 mortes por Covid-19 e 85.861 casos da doença nesta quarta-feira (16). Com isso, o total de mortes no país chegou a 493.837 e o de casos a 17.629.714 desde o início da pandemia.
Após 37 dias com a média móvel de mortes diárias abaixo de 2.000, o número atingiu 2.007 nesta quarta -já são 146 dias acima de mil mortes diárias. A média é um instrumento estatístico que busca amenizar variações nos dados, como os que costumam acontecer aos finais de semana e feriados. O dado é calculado pela soma das mortes dos últimos sete dias e pela divisão do resultado por sete.
Foram atualizados os dados da vacinação contra a Covid-19 no Distrito Federal e em 26 estados. O Brasil aplicou 1.731.662 doses de vacinas contra Covid-19 nesta quarta (16). Segundo dados das secretarias estaduais de saúde, foram aplicadas 1.438.035 da primeira e 293.627 da segunda dose. No total, 58.351.653 pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid no país –24.136.412 delas já receberam a segunda dose do imunizante.
Especialistas alertam que cuidados básicos como uso de máscara, distanciamento social e higiene das mãos devem ser mantidos mesmo após a aplicação das duas doses do imunizante, uma vez que nenhuma vacina garante 100% de proteção contra a doença.
Dados da pesquisa na cidade de Serrana, no interior de SP, indicam que uma retomada mais segura da vida normal deve ser feita quando pelo menos 60% de toda a população estiver imunizada, ou pelo menos 75% da população adulta. A cidade viu uma queda de 95% no número de óbitos após ter alcançado mais de 95% da população adulta completamente imunizada.
Com os dados vacinais desta quarta, 27,56% da população brasileira recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid e 11,40% recebeu a segunda.
Os dados do país, coletados até às 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.