A Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP) alcançou a marca de mil profissionais de saúde treinados na modalidade presencial para uso e manejo clínico do capacete de respiração assistida Elmo, produzido por pesquisadores cearenses para o enfrentamento da pandemia de Covid-19.
As formações são requisito para que o capacete, alternativa de tratamento em quadros de insuficiência respiratória, seja utilizado em unidades de saúde.
De acordo com a Secretaria da Saúde do Ceará, quase 2 mil e 500 pacientes já foram tratados na rede pública do Governo do Estado com o equipamento.
As capacitações são realizadas desde dezembro para médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e engenheiros clínicos.
Com as formações, eles se tornam multiplicadores dos saberes adquiridos e podem treinar outros profissionais de saúde para uso do dispositivo.
O projeto do capacete Elmo foi desenvolvido pelo Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Saúde, Escola de Saúde Pública e Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap).
Conta ainda com a participação da Fiec – através do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) – Universidade Federal do Ceará (UFC) e Universidade de Fortaleza (Unifor), com o apoio do Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar, ISGH, e Esmaltec.
Idealizador do capacete Elmo, o superintendente da Escola de Saúde Pública, Marcelo Alcantara, destaca a necessidade de um ambiente favorável à inovação em saúde.