Apenas um definidor ideológico ou fragiológico

Por definição temos a ideologia como um conjunto de valores e doutrinas com uma vontade de pertencer a determinado grupo que vive acreditando em convicções pessoais para que prevaleçam naquele determinado grupo.

Mas passamos a um sistema frágil, quando essa ou aquela ideologia ultrapassa a vontade popular, fazendo com que prevaleça a vontade de uma pessoa ou de determinado grupo seleto, aí a nomenclatura muda e poderemos chegar a níveis ditatoriais.

Com isso muitos potencializam o desejo de pertencer à aquele grupo que possui um modo de viver ideológico o bastante para sobrepor a vontade da maioria.

Assim, numa ditadura, os amigos do poder sempre comemoraram sua proximidade com ele, e deixam avisado para quem acredita que as leis são iguais para todos. Facilmente manipulando a opinião popular, fazendo crê por um período de tempo que o modo ditatorial imposto era o desejo da maioria.

Até porque, para subverter uma democracia antes se faz necessário fazer parte dela.

Lamentável perceber que estamos vivendo num período que a maldade predomina e que aqueles que poderiam esbravejar contra tornam-se cúmplices.

Aqui não venho com a tentativa de ensinar um processo eleitoral a quem quer que seja, até porque nós brasileiros mau sabemos cobrar o vereador que depositamos nossa confiança, mas sim transparecer o horror que nossos vizinhos venezuelanos passam.

Mas que tragédia eleitoral observamos na Venezuela, um horror para seu povo e uma lástima para quem não consegue criticar algo tão tenebroso.

Entretanto, precisaríamos compreender a fundo que nos regimes totalitários, leia-se ditaduras, a fidelidade política vale muito mais do que a lei em si, até por isso, facilmente o próprio judiciário se torna refém daqueles que detém o poder.

Sem esquecer de mencionar a destruição da realidade que se vive através da ajuda das mídias oficiais e atualmente dos algoritmos que compõem as redes, fazendo o escravo defender aquele que o escraviza sem saber que está escravizado.

Já fui um grande defensor do que se demonstra acontecer em países como Venezuela e Cuba, mas muito mais por criticar os EUA que parecem querer ser a palmatória do mundo, do que por tentar me colocar do lado dos cubanos e venezuelanos.

Infelizmente muitos dos que se dizem líderes mundiais em seus países de origem, criam uma confusão em fundamentos éticos para pormenorizar as atrocidades que acontecem em determinados países, como Venezuela, Iraque, Rússia, China, Lêmen e tantos outros.

Também não sou a favor que outros países invadam e tentem “democratizar” a força determinadas nações, isso não deu certo na Índia, no Iraque e outros, apenas o “colonizador” entra, dizima parte da população, leva sua riqueza e deixa o que sobrou para os nativos viverem.

Mas vale, e muito os posicionamentos firmes, não frágeis e débeis como alguns vem fazendo, para criticar o terrorismo civil imposto em certos países. Essas posições frias se dão apenas para os aliados tentarem uma saída “honrosa” do caos instalado.

A covardia de quem ameaça seu próprio povo deve ser combatida por todos os meios possíveis e legais, que as nações revejam os posicionamentos débeis de apoiar líderes que pisoteiam seu próprio povo na esperança por dias melhores.

Papo de Quinta por Alex Curvello
Advogado – Presidente da Comissão de Direito Previdenciário OAB Litoral Leste Ceará
@alexcurvello

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