Tornar-se político

Seja no interior do Brasil, numa grande capital da América do Sul, em um grande estado da Europa ou no executivo de qualquer país, um político pode nascer ou se tornar, sendo que o mais importante é que queira enfrentar os desafios propostos no mundo político.

Um bom político, se é que em determinados lugares do mundo podemos usar a palavra “bom” para tal cargo, deve ser julgado, inicialmente, por seus méritos e por suas atitudes.

Qualquer político deveria governar ao ponto de ter pessoas ao seu redor que se sintam confortáveis em dizer o que pensam e não apenas palavras para afagar o ego daquele que governa ou está tentando governar.

Aquele que pretende um cargo político não deve ficar atrás de cálculos ou demagogia, mas se faz necessário pensamentos e atitudes sinceras, cuidadosas e verdadeiras, algo que faz muita falta hoje em dia.

Nenhuma política ou até mesmo político deveria ser tão sujo ao ponto de pessoas pensarem que não tem saída, sempre há uma alternativa.

Que desanimador seria fazer tudo por obrigação, aquele ou aquela que se lança para apoio popular deve antes de tudo ser livre das amarras da imposição e ter a autonomia de reger seu próprio destino. Ou seja, a autenticidade merece ser mantida e usada para favorecer o político que consegue sair da mesmice de um cargo muitas vezes robótico.

Por falar nisso, a humanidade que parece está em desuso nesse mundo, deveria ser melhor aproveitada, afinal todos eles buscam o apoio humano, que irá determinar qual sairá vencedor daquela disputa.

Entender que a querela política acontece apenas no pleito da campanha, que após a possível vitória, a preocupação será de governar, seu adversário ficou para traz e o presente da vitória deve ser honrado com trabalho digno e diário.

Compreender que a ação, vale mais do que a idealização, planos com frequência não se tornam realidade, apresentando a população um certo dinamismo nas atitudes.

Perceber que a política se faz com demasiada atenção ao próximo, sem a intenção de prejudicar ninguém.

Fato é que o planejamento deve ser definido com antecedência, montar uma equipe qualificada, delinear os propósitos a serem alcançados, analisar o foco da campanha e quais serão as soluções propostas para lograr o êxito.

O político deve perceber sobretudo aquilo que diz respeito ao bem público, compreender as leis e normas existentes, à vida em comum daqueles que governa, tentar regular possíveis conflitos com decisões que irão afetar de maneira significativa essas e outras questões.

O argumento principal de um político jamais deve ser o de “posso vencer” e sim o “porque estou me candidatando” seja para propor algo que mude significante a vida das pessoas ou dar a continuidade ao trabalho que vem sendo feito por seu antecessor.

Não existe nenhuma luta impossível de vencer, tudo vai depender do que está disposto a fazer dentro daquilo que acredita para conquistar a maioria das pessoas.

Papo de Quinta por Alex Curvello
Advogado – Presidente da Comissão de Direito Previdenciário OAB Litoral Leste Ceará
@alexcurvello

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