O livre arbítrio é uma lei Divina que se torna ainda mais bela quando se vive sem amarras e com a plenitude de sua liberdade.
A liberdade é um dom, da formiga no solo, passando pelas aves no ar, até o ser humano, tudo vive e clama pela autonomia da vontade.
A soberania de acreditar em uma determinada profissão, naquele relacionamento, na política, passando pela música, arte e tudo mais que implique na liberdade de escolha deve ser preservado sob qualquer circunstância.
Até porque estamos vivendo uma humanidade complicada, mesmo diante de tantas eras que já se passaram para servir de exemplo, dificilmente vivenciamos seres como os de nossa atualidade, que não conseguem mais dialogar e a solução é a censura de não deixar ninguém falar ou a guerra para se destruírem.
As escolhas de nossas vidas podem nos motivar ou nos preocupar. Fato é que se preocupa, poderíamos mudar, afinal quando nascemos não sabíamos nem andar, nem falar, mas se motiva, continuamos, sempre tentando evoluir.
Tropeçar e levantar faz parte da vida de qualquer ser humano, o que nos diferencia é como cada um reage diante das adversidades do caminho.
Entre idas e vindas das estradas da vida a gente pode escolher o que melhor nos faz vibrar positivamente naquele momento e seguir assim por toda nossa jornada.
Até porque que não é o futuro que nos puxa para a vida, mas muitas vezes é o passado que nos empurra para nossa atualidade, sendo que quando o que passou é algo pesado, denso, merece ser superado para viver um presente melhor.
Conseguimos mudar nossa realidade vivendo de forma distinta ao que já experimentamos de ruim e assim melhorarmos o nosso presente.
A busca por uma realidade mais positiva deve ser feita olhando para si, até porque quando existem comparações, por menores que sejam, é o pressuposto da infelicidade.
A comparação e a superação devem ser sempre contra a gente mesmo, nosso maior competidor está dentro de nós, vencer a si mesmo é um ótimo caminho.
E são superações diárias, mesmo que existam tropeços ou atritos, o importante é se manter no eixo positivo das condutas, reconhecendo quando algum erro acontecer e estando atento para que não se repita.
Persistir no erro é o problema e não o erro em si.
Mesmo que a gente não concorde com o que escuta ou presencia, dificilmente mudaríamos aquela pessoa que está nos contrariando.
Tudo se torna mais tranquilo de entender quando a gente consegue perceber que todo remédio para o discurso prejudicial é a escuta, não o silêncio forçado daquele que não gostamos.
A gente pode e deve sempre escutar o contraditório.
Quando uma demonstração da realidade é posta diferente daquilo que acreditamos, as reações são negar ou combater.
Dificilmente tentamos compreender o que está acontecendo e mais difícil ainda, se precisarmos nos moldar à aquilo que discordamos.
Até porque vivemos um gigantesco problema nesse mundo em que a maioria da humanidade só quer escutar aquilo que já acredita.
Papo de Quinta por Alex Curvello
Advogado – Presidente da Comissão de Direito Previdenciário OAB Litoral Leste Ceará
@alexcurvello