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Com avanço de casos de Covid-19, oxigênio falta em cinco cidades do interior do Amazonas

Municípios não contam com nenhum leito de UTI

19 de janeiro de 2021
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Com avanço de casos de Covid-19, oxigênio falta em cinco cidades do interior do Amazonas

Ilustração/Pixabay

Pelo menos cinco municípios do interior do Amazonas já estão sofrendo com a falta de oxigênio nos hospitais, que levou a rede pública de saúde de Manaus ao colapso na última quinta (14). Em quatro deles -Coari, Manacapuru, Itacoatiara e Iranduba- o estoque de oxigênio nos hospitais é crítico e chegou a ficar zerado por algumas horas, ao longo dos últimos quatro dias.

Só nessas quatro cidades, pelo menos 27 pacientes morreram durante o período de falta de oxigênio hospitalar desde a última quinta (14), segundo informações das prefeituras e do presidente do Cosems-AM (Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Amazonas), Fran Martoni. As prefeituras ainda estão investigando quantas dessas mortes tiveram relação direta com o desabastecimento de oxigênio.

A Prefeitura de Coari, no interior do estado, informou que sete pacientes que estavam internados no Hospital Regional de Coari morreram por falta de oxigênio na unidade de saúde nesta terça-feira (19). Segundo a prefeitura, a Secretaria de Saúde do Amazonas havia prometido enviar 40 cilindros de oxigênio para o município até as 18h de segunda-feira (18), mas o avião que transportava os insumos passou direto por Coari e seguiu para Tefé.

Como o aeroporto de Coari não opera durante a noite, os cilindros só chegaram à cidade às 7h desta terça, mas o estoque do hospital acabou às 6h, deixando os pacientes sem oxigênio por cerca de uma hora. A prefeitura acusa o governo do estado de reter 200 cilindros de oxigênio do município na capital e, ainda, de usar parte deles para abastecer unidades de saúde da capital, em detrimento das do interior.

Em nota, a Secretaria de Saúde ao Amazonas informou que, por opção do município de Coari, o sistema de saúde na cidade é independente, sendo a gestão plena da prefeitura municipal. “Ainda assim, o governo do estado nunca se furtou de auxiliar a administração local com o fornecimento de oxigênio”.

De acordo com a secretaria, por causa de um atraso da fornecedora, não foi possível levar o oxigênio para Coari em voo direto, considerando que o aeroporto da cidade não opera à noite. Para garantir que a cidade não ficasse desabastecida, os 40 cilindros foram enviados em voo para Tefé, para que de lá a carga fosse transportada de lancha para Coari.

Na cidade de Manacapuru, o hospital ficou sem oxigênio no dia 14 de janeiro, batendo o recorde de mortes em um único dia desde o início da pandemia: foram 11 ao todo. A situação não melhorou desde então e há chance de um novo desabastecimento do insumo nos próximos dias. “Eu tenho oxigênio garantido até a meia-noite no máximo”, disse o secretário de Saúde de Manacapuru, Rodrigo Balbi, por volta das 18h desta segunda (18).

Nesta terça (19) Balbi contou que o município recebeu oxigênio antes do estoque acabar, que deve garantir o atendimento ao longo do dia, mas o problema está longe de ser resolvido. Ele afirma que, há dez dias, não consegue abastecer o estoque do hospital municipal. “Estamos fazendo manobras com cilindros. A cada meia hora sai um carro daqui com cilindros vazios para encher nas empresas de Manaus”, contou o secretário de Manacapuru, que fica a 98 km de capital.

A situação também preocupa em Parintins, segunda cidade mais populosa do Amazonas, que recebe pacientes de outros municípios do baixo rio Amazonas. Lá, só não faltou oxigênio porque o município possui uma pequena usina e deve colocar uma segunda em operação ainda esta semana, contou Martoni.

Juntos, os quatro municípios têm pouco mais de 365 mil habitantes, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Nos últimos dias, o Ministério Público do Estado do Amazonas ingressou com ações civis públicas contra o governo do estado para garantir o fornecimento ininterrupto de oxigênio a seis municípios do interior: Parintins, Itacoatiara, Manacapuru, Tefé, Nova Olinda do Norte e Autazes. Em todos os casos foram concedidas liminares favoráveis, mas em Autazes a decisão foi suspensa pelo Tribunal de Justiça do Amazonas, informou a promotora de justiça Karla Cristina Sousa.

Além desses, Tefé, Nova Olinda do Norte e Autazes também já relataram à Promotoria que estão com estoques baixos de oxigênio, que devem ser suficientes para mais alguns dias. No município de Barcelos, o hospital tem oxigênio garantido para as próximas 48 horas.

O presidente do Cosems-AM, Fran Martoni, disse que pelo menos sete municípios do interior do estado já fretaram aeronaves para buscar oxigênio em outros estados, caso por exemplo de Caapiranga, Barreirinha e Ucurará. “Até municípios menores fizeram isso.” Ele alerta que a falta de oxigênio pode atingir pelo menos 30 dos 61 municípios do interior do Amazonas, caso a demanda continue crescendo no ritmo atual e o estado não consiga regularizar o fornecimento de oxigênio em todo o interior.

Para agravar a situação, os municípios do interior do Amazonas não contam com nenhum leito de UTI – todos os 376 ficam na capital. De acordo com a SES-AM (Secretaria de Saúde do Amazonas), 56 pacientes de cidades do interior aguardam transferência para hospitais de referência para a Covid-19 em Manaus – 28 deles à espera de um leito de UTI.

 
 
 
Fonte: Folhapress
Através da: MONICA PRESTES
Tag: AmazonasavançocidadescoronavirusCovidfaltainterioroxigênio
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