O Senado dos Estados Unidos darão início, nesta terça-feira (9), às 13h (horário local em D.C.), ao segundo julgamento de impeachment do ex-presidente Donald Trump. A previsão é que, durante duas semanas, o processo seja discutido entre os senadores, cuja maioria já sinalizou que não pretende tornar inelegível o republicano. É que, em uma votação passada para discutir se o processo é ou não constitucional, 45 senadores votaram contra a continuidade do caso.
O quórum de votação qualificado, sendo necessários 2/3 dos votos dos 100 senadores. Os democratas precisam contar com pelo menos 17 senadores republicanos para votar para condenar Trump e impedi-lo de concorrer a um futuro cargo.
Os advogados de Trump disseram que ele não testemunhará no processo e ainda não anunciaram quais testemunhas levarão ao Senado. A defesa prepara estratégica com base no argumento de que Trump não mais está ocupando a presidência dos Estados Unidos e, por isso, não deveria ser julgado. A acusação, formada pela maioria democrata, responsabilizam o ex-presidente como o incentivador da invasão do Capitólio no dia 6 de janeiro, quando o Congresso americano foi saqueado.
Nos próximos dias, a condução do processo será discutida entre o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, e o líder da minoria na Casa, Mitch McConnell. A equipe dos senadores tem se envolvido em extensas discussões sobre a resolução que organizará as etapas do julgamento, os parâmetros do processo, que incluirá quanto tempo os responsáveis pelo impeachment e a equipe de defesa terão para apresentar suas versões, como as testemunhas podem ser chamadas, entre outros assuntos.
É a primeira vez que um presidente americano sofre impeachment duas vezes e responde o processo fora do cargo. Se ele for condenado, não poderá se candidatar para as próximas eleições.