“Olhem a Lua”, recomendaram internautas nas redes sociais entre a noite deste domingo (15) e a madrugada desta segunda-feira (16), em um alerta para o eclipse total da Lua que deixou muita gente acordada até mais tarde para observar o evento astronômico.
Esse tipo de eclipse acontece de duas a três vezes por ano, mas nem sempre é plenamente visível em todos os cantos do mundo. Dessa vez, a América do Sul pode acompanhar o evento do início ao fim.
A Lua de sangue, como esse fenômeno é popularmente conhecido, pode ser apreciada não só na América do Sul, mas também na América Central e parte da América do Norte, bem como em algumas áreas da Europa e África.
Visto do Aracati
Em Aracati o fenômeno foi visto de várias partes da cidade, encantando moradores que aguardavam ansiosamente a sombra da terra cobrir a lua.
“Como a minha rua é bastante iluminada eu tive um pouco de dificuldade no comecinho”, explica Geísa Maia. Para ver o fenômeno a estudante usou uma areninha, e esperou as luzes se apagarem para poder ver melhor. “Chamei minha irmã e meu primo e a gente deitou e ficamos observando o fenômeno que para minha sorte deu muito certo, uma experiência incrível contemplar tamanha beleza”, finaliza a estudante.
O que é?
O satélite com tons avermelhados é o resultado do momento em que a Lua cruza a sombra da Terra, iluminada pelo Sol. Quando Sol, Terra e Lua se alinham, exatamente nessa ordem, nosso satélite natural passa por trás da sombra terrestre. É esse o eclipse lunar, que pode ser parcial, se a sombra ocupa somente um pedaço da Lua, ou total, caso a superfície lunar chegue a se esconder inteiramente sob a sombra.