Falar de Aracati é como sentir a brisa dos bons ventos que toca na pele de quem contempla, no final da tarde, o sol que se despede nas dunas de Canoa Quebrada.
Falar de Aracati é passar no pingo da mei’dia na Rua Grande e dá de cara com um carrinho do picolé de Zé de Sofia. O de morango sempre foi um dos meus favoritos.
Falar de Aracati é como abrir um baú de grandes narrativas, dos que aqui passaram e dos que aqui ficaram. E a você, que ainda não veio, está na hora de escrever junto com a gente essa história.
Falar de Aracati é reconhecer o trabalho de um povo batalhador, do pescador ao empreendedor, do estudante ao professor, do gari ao doutor.
Falar de Aracati é respirar cultura e arte, como se cada azulejo exalasse a beleza do passo, do som, do gosto, do movimento.
Falar de Aracati é folia, do bloquinho de Chico de Janes ao trio na avenida, porque o Carnaval já nasceu no sangue do aracatiense.
Falar de Aracati agora também tem sabor, porque a gastronomia, vem atraindo a simpatia, dos que degustam a alegria de um povo acolhedor.
Falar de Aracati é passar horas falando de uma cidade de gente de verdade, que com toda sua pluralidade, hoje comemora, 179 anos de história.
Parabéns, Aracati!