O secretário da Casa Civil de Aracati, Guilherme Bismarck, esteve nos estúdios do Sistema Sinal de Comunicação nesta sexta-feira (29) para tratar de diversos assuntos de interesse público. Em conversa franca com o apresentar Luiz Bilal, ao longo do programa foram feitas diversas ponderações a respeito da administração sob a gestão do prefeito Bismarck.
Liderando diversas ações da Prefeitura do Aracati, principalmente com o afastamento do Prefeito Bismarck Maia devido ao diagnóstico de Covid-19, o secretário recebeu destaque recentemente por bem conduzir os trabalhos de gestão. Mas não só pela ausência física do líder do executivo se destaca o trabalho do ‘braço direito do prefeito’, assim conhecido por muitos, Guilherme conduz com pulso firme as atividades de governo das quais detém responsabilidade. E destacou os pontos a seguir na entrevista.
Logo na abertura do noticiário foi abordado o saldo positivo de empregos formais na cidade Aracati no ano de 2020. Em um ano de crise sanitária, com diversas adaptações da vida social e com o fechamento do comércio em meio a pandemia, a Cidade dos Bons Ventos se sobressaiu na geração de empregos. O secretário iniciou falando um pouco a respeito dos dados do Caged, destacando que em meio aos primeiros meses de pandemia a taxa de empregos na cidade caiu, mas logo depois se reergueu.
Na sequência, foi indagado sobre os planos da administração para os próximos quatro anos. Guilherme afirma que o norte da gestão reconduzida para mais um mandato é o novo slogan da prefeitura, que diz: “alegria de ser aracatiense”. E explana, “a alegria de você morar numa cidade é ela ser bonita e a gente poder ocupar ela”. Ele confirma que a prefeitura dará continuidade ao que vem sendo feito, principalmente para garantir a inserção das pessoas nos equipamentos criados, como o Aracatyclub e Espaço das Artes. Bem como a garantia de programas como o Aracati Não à Miséria, que atende 700 famílias em estado de vulnerabilidade.
O gestor afirma que a gestão, liderada pelo prefeito, fará novamente um governo popular, voltado para as necessidades do povo e das comunidades. O principal meio de atender esses anseios será a tradicional roda de conversa, ocasião em que ouviram-se os desejos das pessoas no primeiro mandato, a prefeitura tomou as providências necessárias e agora retornará para ouvir novamente as pessoas. Mas ressalta, o primeiro ano será de planejamento e não de grandes obras.
Sobre a saúde e a pandemia, Guilherme afirma que o cenário delicado em que o Brasil se encontra, e consequentemente o município, se deu em consequência das festividades de final de ano. E destaca que “essa pandemia está mostrando que a culpa não é só de um líder, gestor, mas de todos.” Na cidade de Aracati houve um pico nas duas primeiras semanas de janeiro e que os dados estão sob controle, a cidade continua investindo em testes e monitorando os casos ativos.
A grande preocupação em relação à pandemia além da saúde das pessoas acometidas pelo vírus é com a prevenção. Por isso há um planejamento específico a respeito do Carnaval. O secretário faz questão de destacar os regramentos estabelecidos por Decreto estadual, falando sobre a proibição de casas com mais de 15 pessoas, a proibição de ‘paredões de som’, além de não ser permitido a aglomeração de pessoas com caixas de som em locais públicos. Reforça que a Prefeitura irá emitir decretos específicos e contará com apoio de todas as polícias, inclusive com reforços.
Em seguida, foi perguntado a respeito da logística de aplicação das vacinas no município. Guilherme afirma que Aracati se preparou muito antes da chegada dos imunizantes com os insumos necessários para a vacinação (seringas, algodão e equipamentos de proteção individual para os profissionais, por exemplo). Ele tranquiliza as pessoas no sentido de que existe transparência e justiça na distribuição das vacinas e que o processo está seguindo os critérios estabelecidos pelo Estado. Segundo o gestor, criou-se uma comissão para gerir os critérios de vacinação, com apoio e fiscalização dos órgãos de controle e do Ministério Público.
Foi falado na sequência sobre o período chuvoso e a preocupação dos aracatienses com a infraestrutura da cidade. Guilherme ressalta que grandes obras de drenagem já foram feitas e serão feitas outras em breve, para dar vazão às águas pluviais. Inclusive anunciou uma nova obra nesse sentido, com ordem serviço de quase R$1.000.000,00, saindo do Hospital Santa Luiza e chegando no Campo São Francisco. Ele destaca os detalhes da ‘Rua Veneza’, que quando chovia ficava com 60cm de água acumulada, e recentemente foi resolvida a situação, com um pequeno ajuste por conta das últimas chuvas.
Sobre concursos e seleções, Guilherme destaca que a Prefeitura é a maior indutora de economia e empregabilidade. Afirma que a Prefeitura está mais forte e tem aberto mais oportunidade para as pessoas. Após explicar as formas de ingresso em trabalho na prefeitura, ele destaca o cenário que o prefeito encontrou ao chegar no primeiro mandato, afirmando a necessidade de fazer novos concursos, sendo mais de 300 nomeações. Sobre as seleções para cargos públicos temporários, o secretário destaca que o processo é feito por uma empresa idônea e com tudo legalizado, ele anunciou uma nova e grande seleção para o final de fevereiro/início de março.
Bilal perguntou ao secretário se ele tem pretensões de investidas políticas, ele afirma que a princípio não. Mas que todos que estão na equipe tem que estar à disposição do projeto político do prefeito e citou nomes como Roberta Barbosa, Felipe Costa Lima, Andrei Freire, Evanniel Carvalho e João Eudes. Levantou-se a possibilidade do ingresso da Dra. Gláucia Maia na política, Guilherme afirma que sua mãe está presente no projeto político do prefeito e fala sobre as qualidades de sua genitora na administração pública, “organização”.
Guilherme Bismarck finaliza com um certo desabafo sobre a última campanha eleitoral, segundo ele a oposição fez um trabalho fora da política, ‘baixo’, e que ele nunca viu nada parecido em suas vivências. Afirma que ele, o prefeito e sua base aliada sofreram com ataques infundados, e que a população foi enganada com notícias falsas.
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