De acordo com levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com a Offer Wise Pesquisas, cerca de 9,3 milhões de consumidores deixarão para fazer as compras de Natal na última hora.
Conforme a pesquisa, a principal justificativa dos entrevistados para postergar as compras foi a expectativa por promoções (61%), que ajudam a economizar no orçamento. Outros 15% destacaram a falta de tempo, enquanto 15% estavam à espera do pagamento da segunda parcela do 13º salário. Os dados ainda destacam que 10% dos entrevistados atribuem à preguiça de fazer compras, empurrando a tarefa para o limite da data comemorativa.
A partir da pesquisa, infere-se que esse fluxo grande de pessoas no comércio exigirá um maior cuidado em tempos de pandemia. O presidente da CNDL, José César da Costa, avalia que o consumidor deve ficar atento esse ano aos riscos de ocorrerem aglomerações. “Esse é um ano atípico. Diante da pandemia da Covid-19, as aglomerações devem ser evitadas”, orienta ele.
Movimentação do comércio local
Para Fernando Costa, Secretário de Desenvolvimento Econômico do município de Aracati e Presidente da CDL, é “um ano de incertezas, mas que mostra o quanto o empreendedor brasileiro é resiliente. Desde semana passada percebemos um maior movimento nas lojas com as compras do Natal. É a data mais esperada pelo comércio”.
O secretário ainda destaca que as lojas que investem nas vendas pelas redes e WhatsApp estão com maior maior venda. “Muitos consumidores gostam do conforto de comprar pelo celular ou computador e receber em casa. É uma tendência e veio pra ficar”, finaliza ele.






