A Petrobras anunciou que aumentará a partir desta quarta-feira (12) os preços da gasolina e do diesel. O valor médio da gasolina vendida para as distribuidoras passará de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro, um reajuste de 4,85%. Já para o diesel, de R$ 3,34 para R$ 3,61 por litro, alta de 8%.
“Esses ajustes são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras”, justificou a empresa, em comunicado.
Com esse reajuste, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor em relação à gasolina passará de R$ 2,26, em média, para R$ 2,37 a cada litro vendido na bomba –uma variação de R$ 0,11. No caso do diesel, a parcela da estatal no preço ao consumidor passará de R$ 3,01, em média, para R$ 3,25 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,24.
Os preços não sofriam alta há 77 dias. Os últimos aumentos ocorreram em 26 de outubro. Em 15 de dezembro, os preços praticados pela Petrobras para a gasolina foram reduzidos em R$ 0,10 litro e permaneceram estáveis para o diesel.
A culpa é dos Governadores?
Coordenador do Fórum de Governadores, Wellington Dias (PT-PI) diz que o novo aumento dos combustíveis deixou claro que a responsabilidade pela alta de preços é da da Petrobras.
A Petrobras informou que aumentará os preços do diesel nas refinarias em 8% a partir de quarta-feira (12), enquanto a gasolina vendida às distribuidoras terá aumento médio de 4,85%, de acordo com nota publicada pela companhia nesta terça-feira (11).
O diesel passará de R$ 3,34 para R$ 3,61 por litro, enquanto a gasolina subirá de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro.
“Cada vez mais claro, quem faz subir o preço dos combustíveis no Brasil são os aumentos da Petrobras. Sempre sustentamos que o valor do combustível tem a ver com a dolarização do petróleo e a vinculação feita no Brasil. Congelamos por 90 dias o ICMS e mesmo assim os aumentos continuam”, afirma o governador do Piauí.
“A ausência de uma proposta sustentável por parte da Petrobras e Ministério da Economia leva a esta instabilidade nos preços”, completa Dias, que também é presidente do Consórcio Nordeste.
Os governadores são rotineiramente responsabilizados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) de serem os culpados pelos reajustes, em razão da incidência de ICMS.






