As primeiras viagens com fins comerciais foram registradas já na Grécia antiga, cerca de 776 a.C., quando aquela civilização promovia sua primeira Olimpíada. Com o passar dos anos o ser humano em sua natural inquietude passou a registrar historicamente um crescimento neste tipo de atividade.
Depois da Revolução Industrial, com a ampliação dos meios de transporte e comunicação, é que as transações comerciais passaram a acontecer em maior volume, chegando ao Brasil com a globalização.
Nosso país, de extensão territorial das mais avantajadas, é um dos principais destinos turísticos do mundo. Já o turismo, além de promover a comercialização de produtos e a prestação de serviços, proporciona lazer, entretenimento e cultura. Se tem um lugar no mundo onde se tem o que ver e fazer, esse lugar é no Brasil.
Com a pandemia ocasionada pela Covid-19 a vida em sociedade mudou radicalmente, ou seja, sem avisar fomos visitados e passamos a conviver com um vírus que impediu a convivência normal e a vida cotidiana, que foi afetada social, econômica e psicologicamente.
Diante da possibilidade de, com base na ciência e com as devidas autorizações legais, voltarmos à normalidade, muitos entes, sejam públicos ou privados, têm retomado suas programações e incrementado novas oportunidades de ganho, principalmente na economia.
Setores de hospedagem, alimentação fora do lar, arte e cultura, vendedores ambulantes, buggueiros, guias, manicures, cabeleireiros, maquiadores, vestiário, calçados, entre outros, precisam de iniciativos não só do setor privado, mas, principalmente do setor público.
Esse incentivo deve ser muito mais expressivo nas cidades que sobrevivem da indústria do turismo, como Aracati, por exemplo, que pode e deve promover a geração de emprego e renda na primeira oportunidade que tiver de minimizar os efeitos causados pela Covid-19.
Quando foi dito que a economia se resolveria depois e naquele momento precisaríamos preservar vidas, muitos artistas abriram mão de seu ofício e passaram a improvisar para não passar fome. A sociedade talvez se viu diante dos maiores índices de solidariedade e amor ao próximo. São eles os últimos a voltar e eles cobram da sociedade o apoio.
Além de promover diversos benefícios já mencionados, o turismo de eventos acaba por gerar de forma indireta maior arrecadação de tributos. Isso por que a prestação de serviços e comercialização de produtos na localidade do evento haverá a arrecadação de impostos que justificam o investimento público, devolvendo os valores que foram investidos aos cofres públicos e aumentando a receita municipal.
Tudo isso resulta em gente feliz, trabalhando e angariando renda, e para o município isso se converte em novas praças, pavimentação, escolas, postos de saúde, drenagem, areninhas, quadras esportivas, transferência de renda, incentivos para produção agrícola, desenvolvimento social, urbanização, e por aí vai.






