A Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece), através do Nutec, criou um Grupo de Trabalho (GT) para estudar a Doença de Haff, também conhecida como “doença da urina preta”, causada por uma toxina que pode ser encontrada em peixes como o tambaqui, o badejo e a arabaiana ou crustáceos (lagosta, lagostim, camarão).
O GT é formado por representantes da Secretaria da Saúde, Lacen, da Universidade Estadual do Ceará (Uece), da Universidade Federal do Ceará/Labomar, da Aprece, Adagri, Vigilância Sanitária, Conselho Regional de Medicina Veterinária, do Itic. São profissionais das áreas de Engenharia de Pesca, Veterinária (piscicultura), Tecnologia de Alimentos e Farmácia.
“Essa é uma doença que precisamos saber como enfrentar, um desafio para os cientistas, para a academia”, afirmou o secretário executivo Carlos Décimo, que abriu os trabalhos do GT, ressaltando a importância de se encontrar caminhos e soluções para essa síndrome com fatores ainda desconhecidos.
Engenheiro de Pesca, Carlos Décimo entende a necessidade urgente de uma ação multidisciplinar, envolvendo atores de vários setores, para que juntos encontrem uma resposta para esse problema que vem preocupando a população.
O Grupo de Trabalho, que será coordenado pelas pesquisadoras Crisiana Nobre e Renata Oliveira, do Nutec, vai se reunir quinzenalmente e se alinhar a GTs já criados em outros estados brasileiros.