Mesmo sem os dados do estado de São Paulo –que costuma ter os maiores números de mortes e casos–, o Brasil registrou 965 óbitos pela Covid-19 e 68.123 casos da doença, nesta quarta-feira (16). Com isso, o país chegou a 183.819 mortes e a 7.042.381 de infecções pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.
São Paulo informou que não conseguiu fazer o processamento de dados da Covid-19 “devido a novas falhas no sistema SIVEP do Ministério da Saúde”.
O Amapá também não enviou dados atualizados, nesta quarta.
Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
O jornal Folha de S.Paulo ainda divulga chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 684, aumento de 28% em relação a 14 dias atrás. O país vem em uma tendência de alta de mortes, acima de 600 óbitos todos os dias, desde meados de novembro, com um breve intervalo de estabilidade.
Folhapress