Em sua autobiografia recém-lançada, Vivendo Como um Guerreiro, Whindersson Nunes falou sobre sua luta contra as drogas e revelou que já usava substâncias ilícitas antes de conhecer Luísa Sonza, em 2017.
O youtuber relembrou que no dia em que conheceu a cantora, estava drogado: “Eu a conheci em 2017. No dia em que eu encontrei a Luísa, eu estava virado de droga, não estava bem, estava em busca do que eu não sabia. Eu vinha de outro término, enfim, essa área da vida eu não domino mesmo, como podem perceber. Quando a vi, pela primeira vez, eu a vi no efeito da droga. Eu a vi meio que brilhando”.
Whindersson ainda explicou o que sentiu naquele momento: “Foi o começo de uma viagem. Uma viagem de alguém que tem um instinto de professor. Eu queria passar tudo para ela. Eu queria que ela desse certo na vida”.
Nunes revelou que quando o casamento com a artista terminou, em abril de 2020, ele se afundou nas drogas: “Quando acabou com a Luísa, era o comecinho da pandemia. Estar sozinho, não sair de casa, me levou a uma viagem que não é uma boa viagem. Sem saber o que fazer, na minha cabeça, para terminar a viagem, eu tive que terminar do jeito que eu comecei. E, dessa vez, foi muito pior”.
Whindersson faz referência a música Penhasco, de Luísa, que seria sobre o fim do relacionamento deles. Ele ainda contou que estava usando drogas sintéticas, como LSD e ecstasy: “Não havia mais intervalo entre as drogas. Eu acordava e desacordava para a vida. Eram drogas e mais drogas tentando estancar sei lá o quê. (…) Bala, LSD em doses cavalares e algumas outras”.
Whindersson ressalta que Luísa não teve culpa de nada: “Eu tenho a certeza de que não foi a Luísa a culpada. E não foi por ela que eu me lancei nesse abismo. Foi por mim. Foi por um buraco dentro de mim. Foi pela ausência das certezas da minha vida. (…) A depressão tem tratamento. Eu sei disso. É que há momentos em que nos esquecemos disso (..) E eu também não queria que isso fosse um prato cheio para que as pessoas culpassem a Luísa. Não, definitivamente a culpa não foi da Luísa”.