O Brasil registrou 669 novas mortes pela Covid-19 e 48.107 casos da doença, nesta terça-feira (2). Com isso, o país chegou a 174.531 óbitos e 6.436.633 de infecções pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.
Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
O jornal Folha de S.Paulo também divulga a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 533, redução de 9% em relação a 14 dias atrás, o que representa um cenário de estabilidade de mortes. Nas últimas semanas, o país variou entre situações de queda da média, chegando a uma estabilidade posterior e, recentemente, passando a apresentar crescimentos.
A média recente, porém, foi afetada por um apagão de dados de alguns estados. De toda forma, dados do país e especialistas que os acompanham têm apontado tendências de aumento de casos de Covid-19, o que normalmente precede o crescimento das mortes pela doença.
Norte e Sul apresentam aumento da média móvel de mortes em relação ao dado de 14 dias atrás. O Nordeste se encontra em situação de estabilidade. Centro-Oeste e Sudeste apresentam queda.
Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Sergipe apresentam aumento da média móvel de mortes em relação há 14 dias. Bahia, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul estão em situação de estabilidade. Os demais estados estão em queda da média.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
Folhapress