O Brasil registrou 33.506 casos da Covid-19 e 501 novas mortes pela doença nas últimas 24 horas. O país, assim, chegou a 6.238.076 pessoas infectadas pelo novo coronavírus e 171.998 óbitos desde o início da pandemia. Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
O jornal Folha de S.Paulo também divulga a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete. De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 477, o que representa um aumento de 18% em relação à média de 14 dias atrás.
Sudeste, Sul e Norte apresentam aumento da média móvel de mortes em relação ao dado de 14 dias atrás. Nordeste está em situação de estabilidade e o Centro-Oeste de queda.
O Brasil tem uma taxa de 81,5 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos (261.874), e o Reino Unido (56.630), ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 80,2 e 85,2 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente. O Brasil havia ultrapassado a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (86,1), país com 52.028 óbitos pela doença. Contudo, com a segunda onda que assola a Europa, a Itália voltou a ultrapassar o Brasil.
O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos e já contabiliza 102.739 óbitos, tem 81,4 mortes para cada 100 mil habitantes. Na América do Sul, chama a atenção também o número de mortos por 100 mil habitantes do Peru: 111,6. O país tem 35.685 óbitos pela Covid-19. A Índia é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 134.699 óbitos. Lá, devido ao tamanho da população, a taxa proporcional é de 10 óbitos por 100 mil habitantes. Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena rígida de início, o índice é de 84,1 mortes por 100 mil habitantes (37.432 óbitos).
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (27) apontam 33.873 novos casos confirmados de Covid nas últimas 24h, com 511 novas mortes.
Com isso, o total registrado no balanço federal chega a 6.238.093 casos e 171.971 mortes pela doença desde o início da epidemia no país. O balanço não abrange novos dados das últimas 24h em Rondônia e Amapá. Segundo a pasta, a situação ocorre devido a uma instabilidade em sistemas da pasta.
Folhapress