A Caixa Econômica começa a pagar a nona e última parcela do auxílio emergencial nesta quinta-feira (10).
Recebem primeiro, como nos outros meses, os beneficiários do Bolsa Família. O calendário segue até o dia 23 de dezembro, de acordo com o final do NIS.
Para os demais grupos, como informais e inscritos no CadÚnico, a liberação da nona parcela na poupança digital começa no domingo (13) e vai até dia 29. Nesta fase, ocorre o depósito no Caixa Tem.
Saques e transferências poderão ser feitos entre 19 de dezembro e 27 de janeiro de 2021.
O auxílio emergencial começou a ser pago em abril como ajuda no enfrentamento da crise da Covid-19.
As cinco primeiras parcelas foram de R$ 600 e, as quatro últimas, chamadas de extensão, são de R$ 300.
Mães chefes de família têm direito à cota dupla (R$ 1.200 e R$ 600).
As datas de pagamentos dos últimos lotes são as mesmas para os beneficiários nascidos no mesmo mês. As parcelas que eles irão receber, no entanto, variam em relação à ordem numérica, quantidade e valor.
Essa variação ocorre devido à data de solicitação e ao tempo que o governo demorou para analisar e revisar os pedidos dos cidadãos. Os primeiros aprovados, em abril, recebem agora a nona parcela. Quem começou a receber em maio, terá apenas até a oitava parcela, e assim por diante.
Os beneficiários que passaram a receber o auxílio em outubro e novembro, por outro lado, recebem só até a quinta parcela, no valor de R$ 600 cada.
Apesar de ganharem uma bolada no último lote, já que os pagamentos serão quitados de uma vez, eles ficarão sem as quatro parcelas extras de R$ 300.
Beneficiários ainda podem tentar receber Quem teve o auxílio negado, bloqueado ou cancelado terá novos prazos de contestação, feita pelo site da Dataprev (https://consultaauxilio.dataprev.gov.br/consulta/#/).
O primeiro caso é de quem teve a extensão de R$ 300 cancelada. Para esse público, as contestações poderão ser feitas até dia 18.
A segunda situação é quem teve o auxílio de R$ 600 cancelado por irregularidades. O último caso é para quem foi considerado inelegível para a extensão do auxílio de R$ 300.
Laísa Dall’agnol/Folhapress