Lionel Messi, o supercraque argentino, disse considerar Brasil e França os favoritos a conquistar a Taça Fifa na Copa do Mundo do Qatar, que começa em menos de um mês, no dia 20 de novembro.
E, conforme os prognósticos das casas de apostas, os brasileiros, cinco vezes campeões do mundo (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002), e os franceses, donos de dois títulos (1998 e 2018), são mesmo os mais propensos a triunfar no Oriente Médio.
O time de Tite, conforme o panorama deste momento, é o que menos dá retorno ao apostador que depositar sua confiança nele.
Na Betfair, uma das mais conhecidas casas de apostas do mundo, para cada real apostado, caso Neymar e companhia triunfem, o apostador tem o retorno de cinco -recebe de volta o que empenhou e outros quatro. Ou seja, 5 para 1.
Outras casas britânicas oferecem condição igual (casos da Bet365 e da Sportingbet) ou próxima -a Betway paga 5,5 para 1.
A seleção dos astros Benzema e Mbappé, campeã na Copa da Rússia em 2018, também está bem cotada para triunfar, e a gratificação para quem botar fé nela é de 6,5 para 1, na Betfair, e 7 para 1, nas demais.
O leitor pode considerar um bom retorno, tanto o do Brasil como o da França -desde que não seja feita a comparação com outros concorrentes.
Tão forte quanto os dois, a Alemanha paga 12 para 1 na Betway; a Bélgica, algoz do Brasil na Copa russa e vice-líder do ranking da Fifa, 15 para 1, e a Croácia, atual vice-campeã mundial, 51 para 1, em três das quatro casas consultadas.
As maiores zebras são Costa Rica e Arábia Saudita. Na Bet365, para cada 1 apostado, a recompensa, se uma dessas seleções erguer, em um resultado improbabilíssimo, a taça no dia 18 de dezembro no estádio Lusail, é de 751.
Já pensou? Uma aposta de R$ 10 pode significar receber R$ 7.510. Eu já pensei, e prefiro usar esses R$ 10 para, por exemplo, comprar dois litros de leite.
Depois de Brasil e França, no ranking de favoritismo das casas de apostas entre os 32 países participantes do Mundial, aparecem Argentina, Inglaterra e Espanha.
A Inglaterra, que buscará voltar ao topo do mundo no futebol masculino depois de 56 anos -ganhou em casa, em 1966-, conta no time com o jogador que mais chance tem, de acordo com as cotações, de terminar o torneio no Qatar como artilheiro.
O centroavante Harry Kane, do Tottenham, é o jogador que menos dá retorno: “só” 8 para 1, em três das casas pesquisadas.
Apelidado “Hurricane” (Furacão), ele foi o artilheiro do Mundial de 2018, com seis gols.
Outros bem conceituados para o posto de maior goleador são Mbappé, Benzema, Messi, Neymar, o português Cristiano Ronaldo e o belga Lukaku.
Voltando às nações participantes da Copa, acompanham Arábia Saudita e Costa Rica como grandes azarões as seleções de Irã, Tunísia e Austrália, mais a do anfitrião, o Qatar.
E um aspecto interessante a ser observado está no quesito “melhor jogador da Copa”, a ser eleito pela Fifa ao término da competição.
Uma das casas (Bet365) que oferece essa opção em seu rol de apostas elenca, no top 10 dos favoritos, quatro brasileiros: Neymar, Vini Jr., Raphinha e Richarlison.
Não deixa de ser curioso, já que somente Neymar tem a titularidade assegurada na equipe de Tite. Os outros enfrentam concorrência forte, que inclui nomes como Gabriel Jesus, Antony, Pedro e Roberto Firmino.