No estado do Ceará, a taxa de desemprego reduziu pela terceira vez consecutiva de 7,5% no segundo trimestre de 2024 para 6,5% no quarto trimestre do mesmo ano, mantendo a tendência de queda verificada nos últimos trimestres. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Dentre os estados nordestinos, o Ceará deteve a menor taxa de desemprego, seguido pelo Maranhão (6,9%), Piaui (7,5%) e de Alagoas (8,1%). A performance da taxa de desocupação do Ceará segue sendo a menor da série desde 2014.
No tocante ao número de pessoas ocupadas no estado do Ceará, observa-se um aumento em torno de 20 mil pessoas entre o quarto trimestre de 2023 e o quarto trimestre de 2024, passando de 3.674 mil pessoas para 3.694 mil pessoas ocupadas.
Para o secretário do Trabalho, Vladyson Viana, “comparado com o mesmo período do ano passado, percebemos a combinação entre a queda do desemprego, aumento do número de ocupados e a redução do desalento, formando um panorama que demonstra a ampliação do emprego no Ceará. Reflexo do trabalho do governador Elmano de Freitas, para a criação de ambiente favorável para o desenvolvimento da economia cearense.”
Na Região Metropolitana de Fortaleza, também ocorreu diminuição do desemprego (6,4%), que atinge a menor taxa da série de todos os trimestres desde 2014 (2012 a 2024, com interrupção de dados para as Regiões Metropolitanas durante o segundo trimestre de 2020 ao primeiro trimestre de 2021). Observe-se que esta mesma taxa era de 9,4% no quarto trimestre de 2023 e de 7,4% no terceiro trimestre de 2024.
No Ceará, também se registrou uma redução na taxa de informalidade. Dentre 3.694 mil ocupados, 53,3%, ou seja, 1.969 mil pessoas estavam ocupadas informalmente. A taxa é inferior à observada no terceiro trimestre de 2023 (53,94%).
A taxa composta de subutilização da força de trabalho do Ceará é de 21,3% no quarto trimestre de 2024, esta taxa vem caindo consecutivamente desde o primeiro trimestre de 2023 quando estava em 25,9%. O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar.