O Fortaleza conquistou a primeira vitória sob o comando do técnico Marcelo Chamusca, que foi contratado para a vaga de Rogério Ceni. O Leão bateu o Botafogo por 2 a 1, no Nilton Santos, na noite deste domingo (22), e foi a 28 pontos, encostando na primeira metade da tabela do Campeonato Brasileiro.
O Alvinegro, por sua vez, permanece na penúltima colocação, com 20 pontos, e agrava a crise.
Os gols do triunfo da equipe cearense foram marcados por Bergson e David. Warley balançou a rede para o time da casa. Na próxima rodada, o Glorioso pega o Atlético-MG, no Mineirão, enquanto o Fortaleza encara o Goiás.
CHANCE LÁ, CHANCE CÁ
O jogo começou com os times em um ritmo mais cadenciado e “estudando” o confronto. Pouco depois, o jogo ficou mais truncado e os times mostravam falhas na construção das jogadas. Assim, nem Botafogo e nem Fortaleza conseguiam criar chances mais claras para abrir o placar.
A etapa inicial voltou a ficar um pouco “mais animada” próximo aos 30 minutos, quando Honda chutou cruzado e Caio Alexandre não alcançou para empurrar para o gol. Em resposta, o Leão chegou com Felipe, que chutou de longe e obrigou Cavalieri a fazer boa defesa.
BERGSON MOSTRA FARO DE GOL
Diante do cenário, Chamusca fez alterações e mudou a estratégia do Fortaleza. Colocou Yuri César e Bergson em campo. No minuto seguinte, Romarinho fez boa jogada pela esquerda e Bergson apareceu na área para abrir o placar.
DAVID AMPLIA
Com o Alvinegro avançando em busca do empate, o Fortaleza passou a ter espaços e soube aproveitar. David recebeu em velocidade e na cara de Cavalieri. Sem marcação, bateu na saída do goleiro e fez o segundo do Leão.
ALVINEGRO DIMINUIU
A equipe de Chamusca ainda celebrava quando Warley, que entrou na vaga de Caio Alexandre, chutou de fora da área e mandou no cantinho do goleiro Felipe Alves, diminuindo a vantagem adversária. Foi o primeiro gol dele pelo Glorioso.
RACISMO EXISTE E MATA
O Botafogo entrou em campo com uma faixa onde lia-se “Racismo existe e mata”. A ação fez parte da campanha do Alvinegro pelo Dia da Consciência Negra e também lembrou o recente assassinato de João Alberto, morto por seguranças de uma unidade do Carrefour em Porto Alegre.
Folhapress