A influenciadora Karol Eller, 36, morreu na noite de quarta-feira (12) em São Paulo. Próxima do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de sua família, ela trabalhava no gabinete do deputado estadual Paulo Mansur (PL).
Políticos lamentaram a morte nas redes. Além do próprio Mansur, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) e o senador Flávio Bolsonaro (PL), entre outros, publicaram mensagens.
“Escrevo isso praticamente sem forças, mas infelizmente Karol Eller veio a óbito. Que o Senhor conforte a vida de seus familiares”, afirmou o deputado mineiro.
“Peço respeito pela história da Karol e orações pela alma dela e pelo conforto de todos. Que Deus a receba”, disse Flávio.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, o caso foi registrado como suicídio no 27º Distrito Policial, em Campo Belo, na zona sul da capital.
O nome de Karol ficou conhecido em 2019, quando foi agredida após uma discussão com um frequentador do quiosque Tia Augusta, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Segundo a versão do agressor e de duas testemunhas, Karol empunhava a pistola da namorada, que é policial civil, minutos antes de ser agredida.
Em uma publicação de 10 de setembro nas redes sociais, Eller anunciou a adesão a um processo religioso que chamou de renúncia. “Sim, eu renunciei à prática homossexual, eu renunciei aos vícios e renunciei aos desejos da minha carne para viver Cristo”, afirmou.
Em janeiro deste ano, Eller fez transmissões dos atos golpistas do 8 de janeiro e incentivou os participantes. À época, ela era funcionária da Empresa Brasil de Comunicação, e foi exonerada no dia seguinte. Depois disso, disse ser contra qualquer tipo de vandalismo nas manifestações.
Sua última manifestação pública foi uma nota de repúdio aos ataques do Hamas em Israel, feita em 11 de outubro.
Considerada uma figura jovem de destaque, Karol se filiou ao PL paulistano em 10 de agosto e pretendia se candidatar nas eleições de 2024.
PROCURE AJUDA
Se você ou alguém próximo de você está pensando em suicídio, procure os serviços abaixo:
NPV (Núcleo de Prevenção à Violência)
Os NPVs são constituídos por ao menos quatro profissionais dentro das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e de outros equipamentos da rede municipal. Para acolher e resguardar as vítimas, os núcleos atuam em parceria com o Ministério Público, a Defensoria Pública, o Conselho Tutelar, a Secretaria Municipal de Educação e a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social.
Mapa da Saúde Mental
O site, do Instituto Vita Alere, mapeia serviços públicos de saúde mental disponíveis em todo território nacional, além de serviços de acolhimento e atendimento gratuitos, além de ações voluntárias realizadas por ONGs e instituições filantrópicas, entre outros. Também oferece cartilhas com orientações em saúde mental.
CVV (Centro de Valorização da Vida)
Voluntários atendem ligações gratuitas 24 horas por dia no número de telefone 188, por chat, por email ou diretamente em um posto de atendimento físico.