Falar de Nordeste vai além de carregar no bolso uma peixeira e nas costas o peso do estereótipo da seca. Se de um lado o sol mais quente fez germinar um povo de muita luta, força e perseverança, do outro ele fez e faz brilhar gente cheia de talento, inteligência e resistência. Somos Nordestinos – para além de um sotaque diferente!
Porque a nossa voz não se cala diante do preconceito. Fazemos dela o canto, seja de Belchior, Alcione ou Caetano. E já dizia Clarice Lispector: “Porque há o direito ao grito. Então eu grito.” E nosso grito é de Dandara, Dragão do Mar, e por que não Pabllo Vittar?
Somos riso, poesia e fé. De Ariano Suassuna e Padre Cícero a Whinderson Nunes e Patativa do Assaré. Nordeste é berço, é casa, é terra. De gente batalhadora e ainda sim hospitaleira, capaz de carregar tanto o suor que escorre do rosto, quanto o sorriso estampando na cara. Porque nem só de lamúrias se vive um nordestino. Temos raça, mas também temos graça.
Somos tantos e vários. De cores, aromas e sabores. De um belo litoral a uma rica gastronomia. Aqui se come cuscuz quase todo dia. E dos recursos artísticos e naturais fazemos o pão de cada dia. Afinal, Nordeste é palco de cultura, destino turístico e exemplo de educação e economia.