É chegado o natal, época de celebrar o nascimento do menino Jesus para os cristãos, mas apesar de ser uma data tipicamente religiosa, todos, incluindo os não religiosos ou não-cristãos participam das festividades.
Para muitos, esta é uma das melhores épocas do ano, pois com o período natalino surgem alguns costumes e tradições populares. A data inspira a troca de presentes e o envio de cartões, a famosa Ceia de Natal com músicas natalinas, as festas de igreja e a exibição de decorações diferentes, incluindo as árvores de Natal, pisca-piscas, guirlandas e presépios.
Além disso, surge a figura do bom velhinho, o Papai Noel. Que é um personagem mitológico popular em muitos países, figura associada aos presentes das crianças.
Em Aracati, a TV Sinal foi conhecer de perto a tradição natalina da dona Arlete Galvão, professora aposentada, que todos os anos, nesta época, prepara um presépio cheio de luz no jardim de sua casa e chama a atenção de todos que passam pela sua calçada.
Arlete nos conta que começou há muito tempo atrás com uma pequenina estrutura dentro de sua residência, mas que com o passar dos anos foi ganhando corpo, até que levou para a área externa e se transformou em algo muito maior. Ela nos conta que todos os anos, em meados de novembro, as pessoas começam a cobrar pela montagem natalina e que todos os anos ela inova na estrutura, com algo diferente.
Caridade, solidariedade, comunhão, união e amor ao próximo. Seja através da ceia de natal, com troca de presentes ou o mais novo abraço virtual, toda demonstração de amor é válida.
As tradições de um povo são traços de sua própria identidade cultural. O Brasil por ser um país em sua maioria cristão, celebra esta data de norte a sul, de leste a oeste. É verdade que o período carrega energias de um ano pesado, pelo fardo das perdas, mas a celebração do natal surge para despertar a esperança e resgatar a fé no que virá.
Tradição, costume e celebração podem e devem integrar a programação religiosa de todos aqueles que acreditam em dias melhores.