O Brasil poderá exportar 37 espécies de peixes à China, a partir da abertura de mercado formalizada na terça-feira (23), entre os países. A abertura foi aprovada após assinatura de protocolo sanitário; a expectativa é que acordo movimente US$ 1 bilhão por ano. O mesmo, autoriza a entrada na China de peixes de pesca extrativa do Brasil, ou seja, por captura no mar, rios ou lagos, e amplia o rol de peixes de cultivo liberados para o comércio. A lista completa das 37 espécies não está disponível nos resultados da pesquisa, mas sabe-se que inclui espécies como o camarão vannamei, a tilápia, o tambaqui, o pirarucu, a piramutaba e a pescada gó
Isto contribui para o trabalho paralelo que o Governo do Ceará está fazendo, retomando as exportações de pescados, com foco no mercado europeu e chinês. O estado, que está entre os lideres nacional em exportações de pescado, em especial os de Camarão, de Aracati, cidade maior produtora do país – está negociando a retomada das vendas também para a Europa, especialmente para o Reino Unido, e também ampliou o acordo para exportar para a China.
- O estado exporta camarão, conserva de pescado, lagosta, peixes e peixes ornamentais, entre outros.
- Os principais compradores são Estados Unidos, México, Espanha, Itália, Argentina e Holanda.
No âmbito Brasil, as negociações com a China para a exportação dos pescados brasileiros começaram em 2016, segundo o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua. “Era um pleito antigo da Câmara Setorial de Pescados do Ministério da Agricultura. Agora todos os pescados de origem extrativa que atendem aos requisitos da China podem ser exportados, o que significa mais oportunidades para o setor pesqueiro brasileiro”, disse. “A China reforça a parceria estratégica com o Brasil. Esse avanço representa o fortalecimento das nossas exportações e o crescimento das perspectivas de diversificação de mercados, ao mesmo tempo em que reforçamos nossos compromissos com nosso principal parceiro comercial no agro, a China”, afirmou em nota.
Vale ressaltar que o protocolo sanitário é válido, por enquanto, apenas para produtos com origem na pesca, artesanal ou industrial. Ainda não há liberação da exportação de pescado de cultivo para a China. No entanto, já existe negociação para espécies da aquicultura.